domingo, 7 de julho de 2013

Jornal revela programa secreto dos EUA que monitora internautas


De acordo com o jornal Washington Post, programa de coleta de dados da internet começou em 2007. Google, Facebook e Apple estariam envolvidos.


Nos Estados Unidos, mais um escândalo abala o direito à privacidade. Primeiro foi o jornal britânico The Guardian, que revelou que as chamadas telefônicas de milhões de americanos são monitoradas pelo governo. Agora, uma reportagem do Washington Post revelou a existência de um programa secreto para vasculhar informações pessoais na internet.

Os internautas estão sendo monitorados pelo governo dos Estados Unidos. E-mails, áudios, vídeos, fotografias, documentos. A Agência de Segurança Nacional e o FBI têm acesso a tudo o que circula nos servidores de nove grandes empresas de internet americanas.
De acordo com documentos secretos obtidos pelo jornal Washington Post, o programa de coleta de dados da internet começou em 2007. As companhias teriam aberto os servidores em troca de imunidade contra processos judiciais, mas as empresas negam. O governo diz que o monitoramento desses dados é importante para identificar pessoas consideras suspeitas e antecipar ações terroristas.
A Microsoft foi a primeira empresa que teve o acesso aos dados do servidor requisitado pelo governo. Depois, vieram Yahoo, Google, Facebook, Paltalk, YouTube, Skype, AOL e a última foi a Apple, em outubro de 2012.
Google, Yahoo, Apple e Facebook negaram que o governo tenha acesso direto aos seus servidores. Mas, de acordo com o Washington Post, os dados coletados na internet já são a maior fonte de informações da Agência Nacional de Segurança.
Segundo o diretor nacional de inteligência dos Estados Unidos, a matéria do Washington Post tem várias imprecisões. Ele afirmou que a lei permite que o governo americano monitore apenas estrangeiros que usam a internet fora do país. Para James Clapper, a revelação do esquema de vigilância representa um dano irreversível à segurança.

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